Os jogos de futebol são um desafio à parte, já que seus desenvolvedores possuem pouco menos de um ano para entregarem algo diferente e atrativo em comparação à última versão. Além disso, os amantes dos simuladores do esporte estão entre as comunidades mais ferrenhas do mundo gamer, e são no mínimo difíceis de agradar.
Ao analisar o cenário atual, a concorrência dos games de futebol é dividida em apenas dois títulos, o eFootball desenvolvido pela Konami e o FIFA 22 criado pela Electronic Arts. Ainda assim, há fãs que defendem cada um desses títulos com tudo que podem, e felizmente as discussões mais acaloradas tendem a se resumir ao ambiente virtual.
Tchau Konami
Ao longo dos últimos anos a briga entre o PES e FIFA esteve acirradíssima, e ambas desenvolvedoras disputavam cada fã do gênero. Mas após a companhia japonesa tentar reinventar um dos seus títulos de maior sucesso e transformá-lo no eFootball, uma atrocidade para muitos jogadores, muita gente acabou migrando para o jogo da Eletronic Arts.
Dentre os principais upgrades do FIFA 22 está a implementação da tecnologia Hypermotion, que sem dúvidas conseguiu mudar o patamar da movimentação e animações dos atletas em games esportivos. Com isso, o jogo tem apresentado uma jogabilidade fluída e divertida, o que tem agradado uma parcela importante dos fãs. Ainda assim, somente dois jogos disputando um mercado tão amplo demonstram uma certa pobreza na diversidade de alternativas neste tipo de gênero. Ainda bem que há várias outras opções de entretenimento em outros segmentos, no 1xBet cassino por exemplo, onde o jogador tem acesso a um catálogo enorme de jogos, que foram criados por ao menos 40 desenvolvedores diferentes, sendo muitos deles pensados especialmente para o usuários de mobile, também oferecendo um grande número de promoções, que ocorrem com frequência na plataforma.
Pura diversão
Modos clássicos, como a carreira solo e manager continuam presentes no título da EA, assim como na edição anterior, mas agora possuem ainda mais detalhes que ajudam o usuário a em sua imersão no jogo. No modo solo há uma árvore enorme para o desenvolvimento do jogador, enquanto isso, no manager existe a possibilidade da aquisição de diversos itens que costumam agregar na diversão, proporcionando mais dinamismo e usabilidade.
O Ultimate Team está mais robusto, o famoso modo das cartinhas representa um bom desafio psicológico, e agora disponibiliza uma maior interatividade durante a customização da equipe. E é ainda mais impressionante como os recursos presentes no modo foram desenvolvidos para agradar a maioria dos componentes da comunidade. Infelizmente nem tudo são flores, já que a jogatina online tem deixado a desejar, ainda mais pela desenvolvedora insistir em colocar a defesa em modo manual, o que acaba deixando o jogador “desesperado” tentando controlar sua zaga.
Jogabilidade
Essa provavelmente é a maior disparidade em relação ao seu antecessor, e caso a EA tivesse errado neste quesito, talvez fosse o fim da linha para franquia. As animações presentes no FIFA 22 impressionam, estão muito bem feitas e detalhadas, e esses fatores impactam diretamente na jogabilidade. Não há mais aquela correria desenfreada, e agora o jogo adotou um ritmo muito mais cadenciado e parecido com aquele visto em edições anteriores do PES.
Um ponto que chama atenção é o deslocamento dos volantes dentro de campo, já que finalmente eles passaram a recuar e ajudar o setor defensivo. Já a inteligência artificial ficou menos óbvia, e ficou claro que existem grandes variações em jogadas de ataque, por exemplo. A tela de estatísticas ficou mais completa, contendo informações mais importantes, o que ajuda e muito o jogador a alterar sua tática de jogo.
Com essas qualidades e a falta de concorrência, o FIFA 22 é provavelmente a melhor alternativa para os amantes de games de futebol nesta temporada. Para os fãs do PES ou eFootball, resta aguardar para ver se a Konami consegue arrumar o seu título com futuros updates.